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Introdução: A depressão pós-parto (DPP) é uma das patologias que mais efeitos tem no estado de saúde das puérperas. Conhecer as consequências e os fatores de risco de tal patologia no puerpério é uma condição fulcral para identificar as suas influências tanto na saúde da mãe como na saúde do recém-nascido e para que sejam desempenhadas intervenções, de forma eficaz de modo a combater o problema. Objetivo: Avaliar de que modo a depressão pós-parto influência o estado de saúde da puérpera e do recém-nascido e quais as intervenções de enfermagem que contribuem para prevenir o surgimento desta patologia. Metodologia: Revisão integrativa da literatura que utilizou a mnemónica PICO para compilar a pergunta de investigação. Procedeu-se à pesquisa de artigos na plataforma EBSCOhost, selecionando-se artigos publicados entre janeiro de 2002 e dezembro de 2022 nas bases de dados MEDLINE complete e CINAHL complete. Foram selecionados nove artigos e seguiram-se as recomendações do método Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses – PRISMA. Resultados: A maioria dos artigos selecionados sugerem existir evidência científica de que a presença de doença psíquica e emocional anterior e fatores socioeconómicos são os elementos com maior relevância no aparecimento do diagnóstico de DPP em puérperas, tal que não só a puérpera, mas também o resto do agregado familiar são afetados. Conclusão: Com base na evidência científica obtida, é fundamental que os enfermeiros desenvolvam intervenções junto da mãe e dos seus familiares durante e após a gestação, de forma a estabelecer uma relação de proximidade e confiança com todo o agregado. Assim, há uma maior compreensão de todo o contexto e uma maior facilidade em identificar qualquer indicador de DPP, de modo a atuar e a prevenir o diagnóstico. Palavras-chave: Depressão, Pós-parto, Puérperas, Recém-nascido, Saúde da mulher, Fatores de risco.

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