CUIDADOS DE ENFERMAGEM À PUÉRPERA COM ENDOMETRITE: RELATO DE CASO
Resumo
Enquadramento: No período de pós-parto podem ocorrer complicações. A Endometrite constitui a complicação febril mais frequente, sendo tipicamente causada por bactérias que ascendem do trato genital inferior ou do trato gastrointestinal. Objetivo: Elaborar uma proposta de plano de cuidados de enfermagem com enfoque nas intervenções realizadas a uma puérpera com Endometrite. Metodologia: Relato de caso referente a uma puérpera de 28 anos, parto distócico de ventosa às 40 semanas + 5 dias, que recorreu ao serviço de urgência ao 5º após o parto por febre, dor e lóquios fétidos. Para a colheita de dados foi utilizado o Modelo teórico de Nancy Roper e para a realização do plano de Cuidados de Enfermagem foi utilizada taxonomia da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem. Resultados: Foram identificados 7 diagnósticos de enfermagem, dos quais se destacaram 2 como sendo os relevantes para a situação clínica. Conclusão: Através dos cuidados especializados propostos, foi possível estabilizar a condição clínica da puérpera, diminuindo os riscos associados à endometrite puerperal e promovendo uma recuperação eficaz, evidenciando a importância de um plano de cuidados bem estruturado para a evolução positiva do quadro clínico. Palavras-chaves: Endometrite; Período pós-parto; Infeção; Cuidados de Enfermagem;
Referências
Ängeby, K., Wilde-Larsson, B., Hildingsson, I., & Sandin-Bojö, A.-K. (2018). Prevalence of Prolonged Latent Phase and Labor Outcomes: Review of Birth Records in a Swedish Population. Journal of Midwifery & Women’s Health, 63(1), 33–44. https://doi.org/10.1111/jmwh.12704
Bauer, M., et al. (2016). Sepsis in the postpartum period: A review of management strategies. European Journal of Obstetrics & Gynecology, 203, 72-77.
Chaim, W., Bashiri, A., Bar-David, J., Shoham-Vardi, I., & Mazor, M. (2000). Prevalence and clinical significance of postpartum endometritis and wound infection. Infectious Diseases in Obstetrics and Gynecology, 8(2), 77. https://doi.org/10.1002/(sici)1098-0997(2000)8:2%3C77::aid-idog3%3E3.3.co;2-y
CIPE -Português. (n.d.). https://www.icn.ch/sites/default/files/inline-files/ICNP%202019%20Portugu%C3%AAs.pdf
Equator Network. (2019). Enhancing the QUAlity and Transparency Of health Research. Disponível em: https://www.equator-network.org/
Gonzaga, C., Roriz, I. S., & Lima, A. (2024). COMPLICAÇÕES À SAÚDE DA MULHER FRENTE AO PUERPÉRIO (ENFERMAGEM). Repositório Institucional, 3(1). https://revistas.icesp.br/index.php/Real/article/view/5625
Oleka, C., & Dietrich, J. E. (2020). HMB in the Adolescent: A Review of the Modern Approach to Diagnosis and Management. Clinical Obstetrics and Gynecology, 63(3), 553–560. https://doi.org/10.1097/GRF.0000000000000523
Romano, M., Cacciatore, A., Giordano, R., & La Rosa, B. (2010). Postpartum period: three distinct but continuous phases. Journal of Prenatal Medicine, 4(2), 22–25. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3279173/
Roper, N., Logan, W. W., & Tierney, A. J. (2000). The Roper-Logan-Tierney Model of Nursing: Based on Activities of Living. Edinburgh: Churchill Livingstone.
Seale, A., Mwaniki, M., Newton, C., & Berkley, J. (2017, February). Sepse Bacteriana Em Mães E Recém-Nascidos Na África Subsaariana: Carga E Estratégias de Prevenção.; The Lancet Infectious Diseases.
World Health Organization. (2023, February 3). World health organization. Who.int; World Health Organization. https://www.who.int
DOI: http://dx.doi.org/10.60468/r.riase.2025.11(2).749.6-12
Apontamentos
- Não há apontamentos.