DOR CRÓNICA, FUNCIONALIDADE FAMILIAR E SOLIDÃO EM PESSOAS IDOSAS SEGUIDAS EM CONSULTA DE DOR

Inês dos Santos Gomes, Vítor Manuel Barreiros Pinheira

Resumo


O processo de envelhecimento caracteriza-se por alterações físicas, emocionais e sociais. Este estudo transversal observacional decorreu entre Março e Junho de 2017 e incluiu 59 idosos acompanhados em Consulta da Dor, no Hospital Amato Lusitano em Castelo Branco. Tem por objetivo verificar a relação entre a Dor Crónica, a Incapacidade Funcional, a Solidão e a Funcionalidade Familiar, em idosos acompanhados em Consulta da Dor. Os participantes preencheram: Questionário de caracterização sociodemográfica, Questionário Breve de Estado Mental, Índice de Incapacidade Relacionada com a Dor, Escala de Solidão da UCLA e APGAR Familiar. Verificou-se que as mulheres procuram mais a consulta da dor, as queixas são maioritariamente de origem não oncológica e apresentam maior compromisso funcional. As dores de origem oncológica prevalecem nos homens. A dor é mais intensa nas mulheres, viúvos(as), nos que vivem sozinhos ou acompanhados pelos filhos e na dor crónica não oncológica. A solidão é maior nos solteiros, nos que vivem com outros familiares e têm dor crónica não oncológica. A funcionalidade familiar é maior nos casados, nos que vivem em meio rural, com o cônjuge e filhos; é menor nos indivíduos com doenças oncológicas. Palavras-chave: Idosos, dor, incapacidade funcional, solidão, funcionalidade familiar.


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DOI: http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2018.4(1).1281

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